Sabe aquela TV quebrada, aquele computador ultrapassado que não serve para mais nada? Um relatório da ONU revelou que o Brasil é o país emergente que produz o maior volume de lixo eletrônico por habitante.
Impressora quebrada, secretária eletrônica antiga e o rádio-relógio: tudo isso é lixo eletrônico. São 40 milhões de toneladas por ano, no mundo inteiro. “Todos esses aparelhos velhos contêm materiais tóxicos dentro”, explica Ana Maria Luz, ambientalista do instituto GEA.
Ou seja: se forem descartados de qualquer jeito, colocam em risco a sua saúde e a do planeta. Só que dar um destino ecologicamente correto ao lixo eletrônico pode não ser tão fácil assim.
Afinal, o lixo eletrônico é responsabilidade dos fabricantes ou do governo? Não foi aprovada, até hoje, uma lei federal para regulamentar a questão.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos se arrasta há 19 anos no Congresso. Enquanto isso, o consumo não para de crescer. Este ano, a expectativa da indústria é de vender 14 milhões de computadores e 68 milhões de celulares. Ou seja: vem muito mais lixo por aí.
E o que o consumidor deve fazer se tiver um produto eletrônico que ele não usa mais em casa? “O consumidor deve ligar para a indústria que produziu o seu equipamento e perguntar se ela tem algum programa de coleta e reciclagem desse equipamento”, diz Felipe.
Se a empresa não tiver, uma opção é procurar instituições. O importante é ter certeza de que o seu eletrodoméstico não vai parar em qualquer lixão ou "terrenão" por aí.
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