terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brasileiros têm dificuldade para dar fim ao lixo eletrônico





Sabe aquela TV quebrada, aquele computador ultrapassado que não serve para mais nada? Um relatório da ONU revelou que o Brasil é o país emergente que produz o maior volume de lixo eletrônico por habitante. 


Impressora quebrada, secretária eletrônica antiga e o rádio-relógio: tudo isso é lixo eletrônico. São 40 milhões de toneladas por ano, no mundo inteiro. “Todos esses aparelhos velhos contêm materiais tóxicos dentro”, explica Ana Maria Luz, ambientalista do instituto GEA. 
Ou seja: se forem descartados de qualquer jeito, colocam em risco a sua saúde e a do planeta. Só que dar um destino ecologicamente correto ao lixo eletrônico pode não ser tão fácil assim. 


Afinal, o lixo eletrônico é responsabilidade dos fabricantes ou do governo? Não foi aprovada, até hoje, uma lei federal para regulamentar a questão. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos se arrasta há 19 anos no Congresso. Enquanto isso, o consumo não para de crescer. Este ano, a expectativa da indústria é de vender 14 milhões de computadores e 68 milhões de celulares. Ou seja: vem muito mais lixo por aí.

E o que o consumidor deve fazer se tiver um produto eletrônico que ele não usa mais em casa? “O consumidor deve ligar para a indústria que produziu o seu equipamento e perguntar se ela tem algum programa de coleta e reciclagem desse equipamento”, diz Felipe.

Se a empresa não tiver, uma opção é procurar instituições. O importante é ter certeza de que o seu eletrodoméstico não vai parar em qualquer lixão ou "terrenão" por aí. 

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